terça-feira, 10 de março de 2009

A Iniciação Pastoral


Quando começa o pastorado para uma pessoa? Quais serão os desafios que o pastorado oferece àquele que o postula? Como será o comportamento diante de outros pastores e obreiros, neste novo curso que se inicia? E a igreja? Como será a sua aceitação? A recepção? A cooperação? E os primeiros trabalhos?

São perguntas iguais a estás que tenho me feito ultimamente. E falando sério... nunca pensei que seria tão sufocante. Vejo, com a aproximação do exame teológico, o quanto as pessoas não fazem idéia do que é ser um pastor. Acordar e já ter a mente cheia de responsabilidades pra resolver, não ter hora pra chegar em casa e ao mesmo tempo ser o grande exemplo diante da congregação.
É aqui onde está a maior "dificuldade", esperar compreenssão por parte das pessoas, ainda mais quando enfrentamos uma crise espiritual de igrejas inchadas e líderes marketeiros. Momento onde o fazer está sobrepondo ao ser.

O evangelho light dos nossos dias, tem ofuscado o grande compromisso feito entre Deus e os escolhidos para o ofício pastoral. A falta de coerência existente nos púlpitos está ligada a falta de entendimento sobre a vocação conferida por Deus. Não há como negar, são pouco os que hoje querem ser o sacrificio, sofrerem com as marcas de Cristo, expor os seus pecados e serem humildes ao ponto de voltarem atrás nas decisões que tomem errôneamente.

Quais são as nossas expectativas? Teremos grandes desafios pela frente. Ovelhas que precisam de socorro em suas tribulações, outras que precisam ser acompanhadas, mulheres que não tem os maridos crentes e são obreiras na casa do Senhor, jovens sem perspectiva de evangelho e totalmente desistimulados para o reino, homens que não tem o vigor para o exercício espiritual, diáconos e diaconizas que precisam aprender sobre seu oficio ao ponto de desafogarem seu pastor.
E os pensamentos de que Deus não está com você, lhe consumindo. As pregações as quais se esforçou em fazer e que parece não surtir efeito na igreja, a sensação que está andando pra trás ao invés de avançar, as grandes tentativas e inúmeras frustrações, o sentimento de derrota em meio as lutas e o desejo de desistência em suas fraquezas.

Bem, isto é um pouco da rotina que se apresenta na vida dos que iniciam no ofício pastoral. Não quero comentar sobre a vida familiar, mas tenho certeza que ela muda completamente.
A grande questão é ter certeza da sua vocação, que o Senhor que chama se responsabilizará e estará contigo. Ah! Aqui está o conforto, a consolação, a esperança que no fim você cumpriu o seu chamado.

Não esquecer da vida espiritual é um grande conselho pois é no ser que está a diferença.

Que Deus nos ajude a cumprir com esta vocação. Amém.

6 comentários:

  1. adorei á postagem!!...A INICIAÇÃO PASTORAL..

    Muito bom!!!Parabéns......

    Agora tenho uma dica!!que tal atualizar essa foto? Pois yorra já cresceu né!!

    ass:wilson Marcos

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  2. Estou aguardando novas Postagens!!0k!

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  3. Muito bem meu amigo, você expressou bem algumas das dificuldades do ministério pastoral. Que Deus continue lhe abençoando e iluminando sua mente.
    Soli Deo Glória!

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  4. Pastoooooooooooor! muito boa essa postagem!

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  5. DIA DO PASTOR 13/06/2010

    “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (João10: 11)

    Levantar cedo, acordar pelas madrugadas com telefonemas de morte, criança para nascer, brigas de casais, filhos que fugiram de casa, que chegaram... São inúmeros os motivos que levam alguém a ligar para o pastor. Sua família sente sua falta, pois parece cuidar mais da família de outros que da sua. Mas está sempre atento a sua para não perdê-la.

    Acordo cedo para orar pelas ovelhas cuido para que não fiquem cheios de carrapichos, olho as cercas para que não haja brecha onde animais silvestres possa roubá-las. Estou sempre olhando por onde elas estão a pastar. Não tenho hora para dormir, pois ainda têm o estudo bíblico para terminar, uma carta para responder, alguns telefonemas importantes e o sermão que ainda não consegui terminar, pois o telefone não para de tocar.

    Dei minha vida pelas ovelhas, minha juventude e quando olho para trás... Quantas tiramos do lamaçal, quantos batismos, apresentações de crianças, quantos casamentos, reconciliações. Já envelheci e posso me alegrar com tudo que Deus fez através de mim.

    Sou quem as defende de lobos e falsos pastores que lutam dia-a-dia para roubá-las, mas não cuidaram como eu, irão apenas sugar-lhes o sangue e deixá-las a beira do caminho a mercê de frio e calor. Mas minhas ovelhas não costumam ver isso. Acham que estou dormindo até tarde e se me ligam as nove ainda não levantei não pensam a hora em que fui para a cama. Mas são minhas ovelhas as protegerei enquanto viver.

    É minha responsabilidade cuidar delas, não deixá-las se perder. O meu rebanho não é seleto, têm uma diversidade enorme de ovelhas, mansa que com poucas palavras consigo atingir seu coração, bravas por mais que eu lute não sou bom o bastante. As complicadas e as rebeldes que só conseguem ver os meus erros. Mas são todas as ovelhas queridas que o Senhor me confiou.

    Nada consegue agradar a muitas ovelhas, orando muito, acha que ser santo em demasia, orando pouco sou de pouca fé. Se eu uso terno sou conservador, se não uso sou desleixado. Se já estou chegando à idade avançada está na hora de aposentar, se aposento exclamam: já! Ainda é muito cedo.

    Não há nada mais prazeroso que pastorear, ver pessoas aprendendo a andar na fé, crescendo e logo dando frutos!?. Já fui moço, hoje estou ficando velho e ainda não descobri nada mais agradável e enriquecedor que tal exercício. Sei que quando eu chegar ao céu prestarei conta de cada uma delas e poderei descansar em paz nos braços de Cristo. Aqui tem novas ovelhas chegando preciso cuidar delas, há dias de muito calor em que devo levá-las ao refrigério, dias de frio aquecê-las. Podar seu pelos e nunca as perdes de vista.

    Avante novos pastores, vamos caminhar juntos até a volta do Senhor, muitos enganadores surgirão em nossos caminhos, mas não nos deixemos esmorecer.

    “Fiel é esta palavra: Se alguém aspira ao episcopado, excelente obra deseja. É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, mas moderado, inimigo de contendas, não ganancioso; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito” (I Timóteo 3:1-4)
    PARABÉNS AO MEU PASTOR!

    TE AMO MUITO SUA ESPOSA ERYDAN SOUZA....

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